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domingo, 28 de outubro de 2012

Lagoa de Maricá em festa da vela popular

Para alguns pode parecer apenas mais um lindo sábado (27/10/2012) de sol com barquinhos passeando pela lagoa. Mas na verdade foi muito emocionante ver seis caiaques a vela velejando em conjunto. Desde o início de 2010 eu velejo naquele trecho da lagoa. Por mais de um ano velejei sozinho no meu caiaque amarelinho. Quem veleja sabe que é muito legal velejar na companhia de outros barcos, daí a emoção de chegar, em tão curto espaço de tempo, a um número considerável de seis caiaques velejando em conjunto. Compareceram neste evento eu, a Karla, o Genilson (www.hidroglassrio.blogspot.com), o Danilo (www.veleirok.blogspot.com), a Nívea, o Pinon, o Sidnei e o Mauro.
Aliás, a estrela do evento foi o caiaque do Mauro que não ia ser batizado por estar em fase final de adaptação de remo para vela, mas que acabou indo para a água e se mostrando bom de vento e de manobras e até um pouco nervoso. Devido a proximidade das amas com o casco o caiaque ficou com pouco apoio lateral o que exigia a escora, mesmo com pouco vento. Como o Mauro tem pouca experiência em velejar e fazia a estréia deste caiaque, ou seja, foi a primeira velejada do Mauro neste caiaque, acabou sendo batizado com uma capotada bem no meio da lagoa. Para ser batizado não tem que molhar a cabeça? Então, molhou tudo.
O Pinon também fez a estréia do caiaque dele com vela, trata-se de um modelo feito pela Caiaquer. Esse novo membro do grupo somente tinha usado este caiaque com remo, mas tomou coragem e resolveu estreá-lo com vela. parece que ele gostou, esperamos agora vê-lo com mais frequência velejando pela lagoa.
A Nívea se mostra cada vez mais engajada na vela, teve a coragem de partir para uma velejada solo no caiaque monoposto que o Genilson levou. Velejou com confiança e fez bonito, mesmo sendo a primeira velejada naquele modelo de caiaque, bem diferente do que ela está acostumada.
O CATANOIAK também esteve presente mas com motor, dando apoio. Na hora do almoço fomos brindados por um banquete com uma sopa de siri fantástica feita pelo Genilson seguida de um churrasco.
O vento estava fraco porém presente. No lado da lagoa que escolhemos para ficar tinha uma sombra de vento bem na chegada à margem, mas passada a sombra tinha um vento que nos permitia velejar até a margem oposta da lagoa. Foi um dia muito agradável e particularmente emocionante para mim. É esse crescimento da vela popular que estamos vendo e sentindo. Sejam todos muito bem vindos e que venham muitos mais velejadores. Parabéns a todos nós.











terça-feira, 23 de outubro de 2012

Por que caiaque é bom?

Quando tentamos responder o porque gostamos de caiaque, entramos em uma discussão de gostos, hábitos e preferências, e aí fica tudo muito complicado. Mesmo assim topei este desafio e vou tentar explicar. Primeiramente vamos partir de alguns princípios fisiológicos oriundos dos sentidos humanos. Todas as nossas sensações são experimentadas através dos nossos quatro sentidos principais, que são a visão, audição, paladar e tato. Somente com essas experiências reais conseguimos memorizar as sensações e por meio de lembranças ou estímulos, conseguimos reproduzir estas sensações em nossa imaginação. Sendo assim, podemos concluir que o ser humano necessita de experiências reais para completar seu conhecimento. As sensações diversas estimulam reações e emoções que devem ser experimentadas. Somente superando um desafio conseguimos ter o prazer de sentir a emoção da superação. Não precisa ser um desafio radical, mas sim um desafio individual, fazer alguma coisa que não sabemos se somos capazes de realizar. Acredito que o prazer de se utilizar um caiaque está sempre na superação, no enfrentamento dos pequenos desafios impostos cada vez que vai para a água.

Daí entram os argumentos contrários, não tem conforto, há que se realizar esforço físico, fica sempre com a bunda molhada, dá um trabalhão para colocar na água, etc.. Então, vamos contra-argumentar. Acredito que o lugar mais confortável que já desfrutamos foi o útero materno, temperatura ambiente constante, ambiente totalmente protegido, alimentação umbilical, sem necessidade de esforço. A partir do momento que nascemos estamos em uma eterna luta pela sobrevivência, entra aí o aspecto animal do ser Humano. Passamos a sentir fome, calor, frio, sede, medo, segurança, amor. São as experiências que a vida nos impõe. Vamos aprendendo que comer é a cura para fome, que o colo quentinho da mamãe é seguro e assim vamos crescendo e sempre aprendendo a viver até chegarmos à independência total onde podemos explorar nossos próprios horizontes. As experiências e o aprendizado não param e a vontade de interagir com tudo vai nos acompanhar pelo resto de nossas vidas.

Nós só conseguimos andar se produzirmos um desequilíbrio em nossos corpos que será compensado com um movimento das pernas que produzirá um passo. Vamos então voltar ao caiaque, o prazer está na experiência e nas sensações vivenciadas. Acho que vivenciada é a palavra chave, viver cada emoção, sentir cada instante, superar os mínimos obstáculos, sentir-se vivo. Obviamente não é só o caiaque que pode produzir tudo isso, mas tudo que nos coloca em contato com a realidade.

Nos caiaques à vela existe um estímulo extra, que é o desafio constante de conseguir utilizar o vento como propulsão para se deslocar para onde se quer ir. Daí o desafio; não é ir aonde o vento te leva, e sim para onde sua vontade quer alcançar. Claro que qualquer veleiro pode gerar este desafio, mas somente os miúdos podem gerar este desafio em pequenos espaços de água, como uma lagoa, por exemplo. É aí que está o grande diferencial, com poucos recursos qualquer pequeno obstáculo se torna um grande desafio. Na lagoa de Maricá, por exemplo, partindo do boqueirão para a margem oposta, a distância não chega a um quilômetro. Com o vento contra pode-se levar mais de uma hora para percorrer esta distância, ou seja um bom desafio. Com um barco a motor não se gasta nem dois minutos para percorrer esta distância independentemente do vento. Ou seja, com o caiaque à vela temos um desafio que demandará esforço físico e mental para ser cumprido. Em uma confortável lancha teremos um passeio muito rápido e entediante. Com os caiaques à vela podemos superar este desafio várias vezes em um ano, pois o vento muda, seja de intensidade e/ou de direção, o que torna o mesmo trajeto sempre diferente. É um jogo de superação entre a pessoa e o ambiente.

Portanto acredito que a prática deste esporte, assim como tantos outros que nos colocam em contato com nosso ambiente, produzem uma essencial sensação de que estamos vivos e integrados à realidade e ao mundo. O caiaque à vela é importante pois tem um custo muito acessível e pode ser praticado em uma infinidade de ambientes aquáticos e por pessoas vivas de qualquer idade. Exige alguma disciplina, um conhecimento mínimo de navegação, e um mínimo de condicionamento físico. Ou seja, é fácil de ser praticado, não é monótono e é acessível, tanto para aquisição como para manutenção. Aqui cabe um outro comentário, que é a integração com o barco. Como as manutenções são simples, gera uma enorme integração entre o praticante do esporte e o equipamento, o que produz outros desafios fora da água. Modificar, alterar, reparar, substituir, tudo isso passa a ocupar a mente como pequenos desafios a serem superados. Podemos então afirmar que o caiaque à vela permite superação até fora da água.

Motorando na lagoa de Maricá

Neste final de semana fomos, eu e Karla, para a lagoa de Maricá passear no CATANOIAK com motor. Tanto no sábado como no domingo o vente esteve ausente, o que tornou aqueles dias ensolarados, claros e quentes totalmente propícios a passeios com motor. No sábado fomos à lagoa no final da tarde, colocamos o barco na água por volta das 16:00 e fomos passear, cumprimos um trajeto saindo do boqueirão, dando a volta na ilha, passando por baixo da ponte em direção a São José de Imbassaí, indo até a praia do Marine, retornando ao Boqueirão. Curtimos um esplendoroso por do Sol. No domingo colocamos o barco na água no mesmo horário e seguimos do Boqueirão para o restaurante Saravah, do outro lado da lagoa da Barra, onde almoçamos um delicioso arroz de camarão, retornando ao Boqueirão em outro maravilhoso entardecer. Tiramos fotos apenas no restaurante Saravah, a máquina à prova d'água está fazendo muita falta para registrar estes momentos. Reparem que o CATANOIAK aparece ao fundo com a proa na areia e popa na água com motor levantado.

Para estes passeios utilizamos nosso motor de 15 Hp, um motor muito potente e pesado (cerca de 38Kg) para o pequeno CATANOIAK (3,50m de comprimento com 0,80m de boca e cerca de 50 Kg de peso).  Mas como o CATANOIAK é muito competente em navegar e conta com uma fantástica estabilidade, podemos acelerar com segurança.







terça-feira, 16 de outubro de 2012

De caiaque a vela na lagoa Rodrigo de Freitas - RJ

Nesse domingo, dia 14/10/2012, fomos velejar de caiaque a vela na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro - RJ. Estivemos reunidos eu e Karla juntamente com o Danilo (www.veleirok.blogspot.com), Nívea, Genilson (www.hidroglassrio.blogspot.com) e o Celso. O Celso é um gaúcho que estava no Rio de passagem e aproveitou para conhecer os caiaques a vela, deu uma velejada e se apaixonou. Acredito que em breve teremos mais um caiaque a vela navegando em Porto Alegre e região. Celso, seja muito bem vindo à flotilha.
O vento estava fraco e por várias vezes ausente, mas de qualquer forma o dia estava agradável com ótima temperatura. A paisagem é sempre maravilhosa e vale muito a velejada. Mesmo com muitos prédios ao redor da lagoa a natureza se impõe com vigorosas montanhas e muito verde da mata atlântica, deixando um ambiente muito agradável e fabulosa paisagem. Na companhia dos nossos amigos tudo fica ainda melhor. Foi ótimo.










sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Velejada na lagoa de Maricá

Na quarta-feira, dia 10/10/2012, eu e o Danilo estivemos na lagoa de Maricá para uma velejada de teste em pequenas alterações feitas no caiaque RomanoK do Danilo. O dia estava ensolarado e o vento calmo, o que proporcionou uma velejada tranquila e muito prazerosa, perfeita para os testes efetuados. O Danilo velejou com uma vela de tamanho super reduzido, o que foi meio complicado em pouco vento, faltou potência e velocidade ao RomanoK. Mas foi importante para se medir este desempenho e não forçar o sistema de suporte das amas (flutuadores laterais) que estava montado em um formato de travessa individual fixada na parte posterior do cockpit, mas a fixação não se mostrou resistente o suficiente e haverá necessidade de alteração, nada complicado. O meu caiaque duplo da Hidroglass-Rio mais uma vez se mostrou bastante versátil e agradável de velejar. O vento calmo foi suficiente para várias manobras e um ótimo passeio utilizando a vela bilaminar VK que o Danilo criou.











segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Mais um trabalho de conscientização sobre preservação ambiental.

No sábado dia 06/10/2012, foi realizado mais um projeto REAMAR na praia Vermelha, no bairro da Urca, na cidade do Rio de Janeiro - RJ. Eu, Karla e Danilo (VeleiroK), estivemos presente ao evento realizado em um espetacular dia de sol. Praia cheia, muito calor e samba com um animado grupo da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana da cidade do Rio de Janeiro). Foi nesse clima descontraído e animado que se realizou a oficina de nós do Projeto Grael com a presença do Vinicius Palermo, Eduardo Talaveira, Marcelle, Nícolas Grael e Carlos Eduardo. Além desta, foram realizadas várias oficinas como a de plantio de mudas em garrafas PET do projeto Moleque Mateiro, oficina de artesanato, compostagem, Stand Up padle, jogos educativos e outros. Também participaram grupos de coleta de resíduos na praia, coletas de resíduos no leito do mar e também nas encostas e ilha. É muito importante que as pessoas se conscientizem para não poluir e ajudem efetivamente a limpar o ambiente. Nós fazemos parte do ambiente!




Eu e Danilo junto com o pessoal do Projeto Grael.
Da esquerda para a direita: Vinicius Palermo, Marcelle, Eduardo Talaveira, Eu, Danilo, Nicolas Grael e Carlos Eduardo. A Karla está tirando a foto.

 Oficina de nós com um grupo de escoteiros.







 Karla participando da oficina de mudas do projeto Moleque Mateiro.





cartazes educativos da Comlurb.


Grupo de samba da Comlurb.











Praia Vermelha ao fundo vista da Trilha Cláudio Coutinho.

Praia Vermelha vista do bondinho do Pão de Açúcar