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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Sistema AUTOCAMBANTE para buja

Disponibilizo aqui o sistema Autocambante para buja do caiaque à vela. Este sistema é bem simples e permite caçar e folgar a buja sem que ela deixe de ser autocambante. É o sistema que utilizo no meu caiaque duplo quando coloco a buja. Os traços em azul representam o cabo utilizado como escota e trilho da buja.
Eu utilizo apenas um cabo que é fixado no ponto 3 passa pela alça ou moitão da buja (ponto 4), passa pelo ponto 2 que obrigatoriamente deve ser um moitão para permitir o deslizamento do cabo que passa pelo ponto 1 que também necessita de um moitão, e segue para um mordedor ou algo que permita a fixação do cabo. Trata-se de uma opção simples e bem barata, espero que seja útil para outros velejadores também.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Encerramento do ano de 2013 com chave de ouro!

Chegamos ao final de mais um ano. Podemos afirmar com certeza que a vela popular cresceu e está evoluindo. Vemos claramente um novo ciclo da vela se iniciando no Brasil. A vela de regata, dos iates clubes está estagnada a anos carecendo de popularidade e popularização. Fechada em si mesmo dentro dos limites dos próprios círculos federados, evoluiu tecnicamente, mas se tornou inacessível aos cidadãos comuns, se elitizou demais.
Quando menciono ciclo, vejo pelo passado histórico de outros caminhos abertos e seus ciclos evolutivos. Podemos analisar o ciclo de vida do veleiro Dingue, criado na década de 1970 pelo Miguel Pomar, com o intuito de ser um barco popular, o barco da família. Um veleiro pequeno o bastante para ser guardado em casa, leve o bastante para ser transportado, fácil de velejar e com capacidade para transportar com segurança quatro pessoas, podendo inclusive comportar um motor de popa. Conceito revolucionário para a época, mas muito prático e útil. Tão importante que realmente se popularizou e cumpriu o seu papel. Mas com o tempo evoluiu, se tornou uma classe nacional e adentrou as federações. Hoje é o principal barco escola de vela e uma das maiores e mais importantes flotilhas de regata do país. Em cerca de 40 anos de existência essa fantástica criação do Miguel Pomar cumpriu seu ciclo evolutivo e continua cumprindo.
O ciclo da VELA POPULAR foi iniciado, com mais recursos e tecnologias disponíveis, esperamos que sejam criados muitos "dingues" popularizando novamente a vela no país. Que se forme uma legião de velejadores amadores, amantes da vela. Que em 2014 possamos ver as crianças velejando nossos barcos e abrindo o caminho para uma nova geração de velejadores.

No dia 07/12/2013 fizemos nossa velejada de final de ano na lagoa de Maricá- RJ. No mesmo dia ocorreu a velejada de final de ano da flotilha de São Paulo na represa Billings. É a Vela Pop crescendo e se consolidando. No nosso encontro em Maricá tivemos a honra da presença do Miguel Pomar, pessoa fantástica que admiro muito pela sua conduta e militância na criação de barcos acessíveis. Ficamos muito felizes, honrados e agradecidos por poder conhecê-lo pessoalmente.



Miguel Pomar e Marcelo Maia. Ao fundo o Catanoiak no reboque.


Parte da turma presente no encontro do dia 07/12/2013.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Imagens do Primeiro Encontro de Vela Popular - Sudeste

Imagens do Primeiro Encontro de Vela Popular - Sudeste, realizado no período de 08 a 10 de novembro de 2013, na praia de Tarituba- Paraty - RJ.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Primeiro Encontro de Vela Popular em Paraty foi um sucesso.

O primeiro Encontro de Vela Popular em Paraty, realizado na praia de Tarituba, acabou no domingo 10/11/2013 e deixou um gostinho de quero mais. Foi um encontro de pessoas fantásticas. Todos estavam interessados em se conhecer, trocar ideias e experiências, além de velejar é claro. Tudo combinou, um lugar pequeno e aconchegante, de natureza exuberante, mar bonito com água limpa e comida gostosa, com pessoas legais e boa conversa. O vento gentil permitiu pequenas velejadas à tarde.



sábado, 12 de outubro de 2013

Uma haste para câmera

Usando uma cana de leme que ficou curta demais, um pedaço de cadarço, dois pedaços de cantoneira de alumínio e três parafusos de aço inox fiz uma haste para câmera de aventura. Ficou bem prático e permite muitas variações de posição da câmera. Seguem algumas fotos na tentativa de mostrar a ideia. Sabemos que as hastes da go-pro são muito caras e difíceis de serem encontradas, portanto fica aí a ideia.







quinta-feira, 5 de setembro de 2013

PRIMEIRO VELA POP DO SUDESTE SERÁ EM PARATY - RJ

O primeiro encontro de vela popular da região sudeste está programado para acontecer nos dias 8, 9 e 10 de NOVEMBRO de 2013 em Paraty - RJ na praia de Tarituba.

"Venha participar e traga o seu veleiro. Se ainda não tiver o seu, venha conhecer de perto o Movimento que está democratizando o iatismo no Brasil. Mais detalhes serão divulgados no decorrer do planejamento. Marque no seu calendário! Participe e bons Ventos!"

sábado, 31 de agosto de 2013

Nascer do sol na Baia de Guanabara!

Essas imagens eu tinha que compartilhar! Vale a pena assistir... Eu filmei o sol nascendo enquanto aguardava  uma equipe de jornalismo de uma rede de TV britânica que iria fazer filmagens na Baia de Guanabara para um documentário. Eu estava prestando serviço de apoio à filmagem. Valeu a pena sair de casa às 3:00 da madruga em um frio de 15 graus C e navegar à noite por 8 milhas nas águas da baia de Guanabara, fui presenteado com esse amanhecer espetacular. Curtam também.


Nascer do Sol na Baia de Guanabara em 29/08/2013

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Coragem? Ou uma boa análise de custo x benefício?

Semana passada o Danilo ( www.veleirok.blogspot.com ), me pediu sugestões sobre cavaletes para colocar dois caiaques à beira da lagoa de Maricá. Eu tinha madeiras de sobra de reforma de telhado em casa suficiente para fazer os cavaletes e daí sentamos para analisar a ideia. Fiz um projeto bem interessante de cavalete de dois andares que foram construídos e já estão suportando os caiaques. Mas o mais interessante disso tudo é a coragem do Danilo de deixar seus dois caiaques na beira da lagoa. Será coragem mesmo? Na verdade a explicação do nosso amigo é uma análise de custo benefício bem interessante. Se ele fosse deixar os caiaques em um clube náutico ou marina, teria uma despesa mensal bastante elevada em virtude de mensalidade do clube e mais aluguel de vaga e taxas de manutenção, daria para comprar um caiaque novo a cada oito meses, se fosse um clube ou marina do tipo baixa renda. Como reside em apartamento, como a maioria dos habitantes das grandes cidades, não há espaço para guardar em casa. Sendo assim optou por deixar seus caiaques sempre à beira d'água de forma que quando deseja velejar seus caiaques já estão prontos. É certo que existe um risco de furtarem peças e até mesmo os caiaques inteiros, mas de fato são fatos raros e isolados para justificar a necessidade de uma marina particular. Outro fato a se observar é com relação a este hábito bastante comum no litoral brasileiro, basta ver que os pescadores e caiçaras deixam seus barcos dentro ou à beira d'água e lá ficam por toda a existência. É isso aí Danilo dando lição pra todos nós.

fotos da montagem dos cavaletes:






quarta-feira, 17 de julho de 2013

Então inciaremos aqui e terminaremos aqui mesmo...

Parece papo de bêbado, mas essa conversa foi o início de planejamento de uma volta ao mundo. Não nos parece razoável sairmos de um ponto para chegar no mesmo ponto, como se fosse feito um círculo com um compasso. Provoca uma sensação de inutilidade quando apenas pensamos no ponto de partida. Quando inserimos o fator tempo, passamos a entender como uma viagem. Devemos então considerar todos os pontos por onde passamos, todas as experiências que vivemos. Vivemos, é essa expressão que eu gostaria de enfatizar. A vivência está relacionada ao momento, às conexões com a realidade, com a quebra da rotina.
Onde eu quero chegar com esse discurso? É simples, velejar é viver. Construir um barco é viver. Consertar seu barco é viver. Tudo na vida feito com dedicação é viver, basta curtir cada momento. Portanto, vamos viver nossos barcos, vamos curtir nossas vidas, realizar nossos sonhos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Qual a próxima reivindicação?

A mobilização popular está produzindo um efeito maravilhoso de conscientização política, participação e cidadania. Mas vejo que o fôlego do movimento está se esgotando pela falta de objetividade das reivindicações. Em uma leitura superficial podemos citar três motivos gerais para toda essa movimentação popular: A corrupção; A precariedade ou ausência de serviços públicos prestados ao público (citamos como principais: segurança, saúde e educação); A falta de compromisso dos políticos com o povo.

São motivos, mas não podem ser transformados em reivindicações objetivas por não haver como mudar sem uma reforma geral do Estado brasileiro. Há necessidade de processos políticos, administrativos e judiciais durante longo período de transição até que tudo seja corrigido.

Neste momento nós já temos o maior instrumento de mudança que é o processo eleitoral. Já tem dia e hora marcados para acontecer. Portanto não há necessidade de uma guerra civil ou quebra geral do país para que mudanças sejam implementadas.

Eu sugeriria como próximas reivindicações suficientes para a manifestação do dia 01/07, que é uma paralisação geral, a seguinte pauta:

Corte das despesas públicas para aplicação dos recursos em investimentos com saúde e educação:
- Redução imediata de 39 para 12 ministérios;
- Demissão imediata de todos os servidores públicos contratados sem concurso público;
- Remanejamento dos servidores concursados para seus órgãos de origem ou para onde houver real necessidade de pessoal;

Esse tipo de reivindicação pode ser cobrada e coloca foco nas ações, produzindo um efeito mais claro nas atitudes do governo. Daí podemos passar dos discursos vazios e propostas descabidas do governo para questões objetivas que realmente dependem da vontade política para realização.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A jornada ainda é longa!

Uma primeira vitória com a redução no preço dos transportes coletivos apenas legitima o movimento e as manifestações. Foi vencido o primeiro degrau, apenas 20 centímetros alcançados diante dos 1000 metros a serem percorridos rumo ao topo da montanha.
É, a montanha da corrupção misturada com políticos que não mais representam a população, solidificada pela ineficiência das instituições públicas e devidamente catalizadas pelo domínio de um único poder.
Vamos reequilibrar os três poderes, trazer eleições legítimas a partir de um sistema eleitoral confiável, sujeito a conferência de resultado. Vamos tornar públicos os bens públicos e os serviços públicos.
É difícil chegar lá? Sim, mas o primeiro passo foi dado, é conseguir fôlego para percorrer todo o caminho.
Muitos tombarão durante o percurso, outros desviarão da trilha certa, mas os que ficarem até o final poderão ver lá do alto, um horizonte de novas perspectivas e muita esperança.

Continuem, continuem e continuem.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Manifestações!!!

Acredito que a paciência da população chegou ao limite, ou até passou do limite. Os protestos são legítimos e ainda estão meio sem forma e clareza de objetivo, mas estão ocorrendo. Seria interessante que aparecessem as lideranças políticas com objetivo de conduzir toda essa energia para reivindicações objetivas e claras. À medida que as reivindicações fossem sendo atendidas, seriam inseridas novas reivindicações até que chegassem as eleições de 2014 com um candidato sendo apoiado pelo movimento que deverá votar em bloco nesse único candidato apoiado.
Sei que para que tudo isso ocorra é necessária uma enorme dose de maturidade cívica e política, mas acho possível. Caso contrário o movimento vai se despedaçar em facções desordenadas que apenas favorecerá a atual quadrilha no poder.
Vamos torcer para o bom senso prevalecer e todo esse movimento resultar em votos decisivos para uma mudança real nesse nosso país.

domingo, 16 de junho de 2013

Dizem que ventos fortes diferenciam os homens dos meninos, e os ventos fracos ...

Dizem que os ventos fortes é que diferenciam os homens dos meninos, mas é nos ventos fracos que se mostram os bons veleiros. Hoje fomos velejar na lagoa de Maricá e infelizmente o vento não compareceu, tivemos que velejar quase sem vento nenhum. Aí pudemos confirmar que o caiaque duplo da Hidroglass-Rio (www.hidroglassrio.blogspot.com) na configuração trimarã, com vela VK dupla sem costura (www.veloirok.blogspot.com), é um bom veleiro, pois mesmo sem vento conseguimos velejar.
A configuração eficiente de um veleiro deve permitir que o deslocamento na água tenha o menor atrito possível, ou seja, tenha pouco arrasto hidrodinâmico e pouco arrasto aerodinâmico. Com uma combinação de área vélica e mareação adequadas, o barco deve se deslocar bem com o vento. Sendo assim, é com vento fraco que se consegue observar a real eficiência do conjunto.
Em vento forte, até árvore voa.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Facilidade para transporte, para guardar. colocar na água e tirar da água.

Vejo muitas discussões sobre a questão da facilidade de transporte da embarcação, mas a questão mais importante não é essa, e sim a utilidade da embarcação. Considerações podem e devem ser feitas a respeito do transporte das pequenas embarcações, mas sempre levando-se em conta a utilidade da embarcação a questão a ser feita é: Qual o tipo ideal de embarcação para atender a minha necessidade de navegar?
Partindo desta questão devemos colocar de forma clara as necessidades a serem supridas com a embarcação, depois fazer as considerações a respeito de tamanho e peso.

Premissas a serem consideradas:
1- Qual o tipo de navegação que pretendo fazer? Navegação a remo; a motor; a vela.
2- Qual a utilidade da embarcação? Pescaria; Lazer; Trabalho( carga, transporte de passageiros...).
3- Vou navegar sozinho, ou levarei a bordo outras pessoas? Quantas pessoas? Haverá mulheres e/ou crianças?
4- Vou navegar na companhia de amigos que estarão em seus próprios barcos? Se a resposta for sim, há necessidade de compatibilização do tipo e utilidade da embarcação, assim como desempenho e autonomia.
5- Onde posso guardar o barco? Para o local em que o barco poderá ser guardado considerar facilidade de colocar e retirar desse local.
6- Há necessidade de transporte para guardar ou para utilizar? O barco ficará no ponto onde será utilizado ou será guardado em outro local.
7- Quais as condições de transporte, colocação e retirada da água?

A ordem é essa, se for o inverso acontecem coisas como por exemplo comprar um bote inflável de brinquedo para passear com a família ou comprar uma prancha de surf para remar em pé. Parece exagero, mas não é, os enganos são muito mais frequentes do que se pensa. Um engano muito comum é a aquisição de um caiaque individual para remar com a família. Por outro lado também é muito comum as pessoas que tem mais recursos comprarem veleiros grandes e confortáveis, mas não conseguem utilizá-los porque não encontram pessoas para velejar com eles. De que adianta um barco ser leve e fácil de transportar se não atende às minhas necessidades de navegação? Ou o inverso: De que adianta eu ter um barco se não consigo colocá-lo na água ou navegar com ele?

Pensem nisso antes de adquirir sua embarcação. Quase todas as embarcações são realmente boas, desde que utilizadas para a finalidade que foram projetadas.

terça-feira, 14 de maio de 2013

DECLARAÇÃO DE BENS

Um dia desses um adolescente me perguntou se eu sou rico. Eu disse a ale que sim. Aí ele me questionou se eu sou rico porque eu usava um carro velho ano 1987, que é muito mais velho que ele. Tive então que explicar que riqueza não tem relação direta com dinheiro e bens materiais. Foi complicado mas acho que consegui que ele entendesse. Depois disso achei interessante criar algo que fosse mais simples e objetivo para explicar aos jovens que a riqueza é viver.
Com o advento da declaração do imposto de renda me veio a ideia de criar uma declaração de bens de real valor:

DECLARAÇÃO DE BENS
(Por Marcelo Rodrigues Maia Pinto)

Riqueza: Felicidade
Patrimônio: Cada dia vivido na minha vida. Amizades e Lembranças
Imóvel: Não, no universo tudo está em movimento, em transformação.
Casa: Sim. Esse lindo mundo que habitamos.
Herança: Educação e caráter
Dívidas: Só de gratidão. Gratidão aos seres que deixaram de viver para prover o alimento do nosso corpo. Gratidão às pessoas que fazem parte e que passaram pelas nossas vidas, ajudando a construir nosso patrimônio.
Direitos: Amar e ser Amado.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A vela popular já é uma realidade.

Enfim pudemos constatar que a vela popular se tornou uma realidade, cada vez mais gente interessada em velejar contando com uma flotilha real e atuante. Nos últimos dois finais de semana tivemos encontros de pop velejadores  na lagoa de Maricá, em São José do Imbassaí - Maricá - RJ. Não foi mais como há dois anos atrás que precisávamos combinar com meses de antecedência para que conseguíssemos 4 ou 5 participantes. agora os encontros são combinados na mesma semana e vai quem quiser, e sempre têm comparecido vários pop velejadores. Isso é um sinal muito positivo da consolidação da vela popular e principalmente da grande versatilidade dos caiaques à vela na configuração trimarã, que permitem a qualquer pessoa velejar com segurança, seja iniciante ou veterano. Parabéns a todos os incentivadores e participantes desse movimento, em especial ao Danilo (www.veleirok.blogspot.com) e ao Genilson (www.hidroglassrio.blogspot.com).

terça-feira, 2 de abril de 2013

E o futuro?

O que devemos esperar para o futuro? Todos nós temos nossas opiniões, nossos palpites, nossos sonhos e nossas expectativas. Mas de fato o que podemos ver hoje que indica o que vem pela frente está mais para uma tragédia do que para um filme de ficção científica nos moldes de Jornada nas Estrelas. Vemos hoje as pessoas se tornando cada vez mais individualistas e ensimesmadas em suas redomas tecnológicas. Consumismo e busca por resultados imediatos dá a tônica de toda a cultura capitalista disseminada ao longo das últimas 6 décadas. Já vimos que isso não é sustentável e nem torna as pessoas mais felizes, muito pelo contrário, cria angústias intermináveis por não conquistar metas inatingíveis, joga as pessoas em frustrações sucessivas e uma sensação geral de fracasso na vida. Se você já se sentiu assim, frustrado e com a sensação de fracasso por não ter conseguido a casa dos sonhos, o iate magnífico, o carrão esportivo exclusivo etc.., pode-se considerar uma pessoa muito especial, pois você superou esta baboseira toda e hoje busca por ideais de vida direcionados aos verdadeiros valores: amor, retidão e realização pessoal por estar fazendo o bem ao próximo.

Voltemos então para a questão inicial, que é o futuro. Pois é, estou falando de valores pessoais e ideais consumistas em confronto com valores morais e espirituais para justamente questionar o que podemos esperar para o futuro. O que de fato vemos hoje é a transformação do planeta em uma gigantesca lata de lixo. Quando falo em lixo me refiro tanto aos resíduos sólidos, líquidos e gasosos derivados do nosso consumo, como também do lixo moral, das distorções de valores sociais, das aberrações religiosas e tudo o que vem sendo despejado como verdade e que vem orientando as pessoas em todo o planeta. O que esperar de um futuro onde a cada ano as pessoas dão mais valor ao parecer do que ao ser. É melhor parecer feliz do que de fato ser feliz. É melhor parecer ter posses do que de fato ter cultura, ideias, ideais e valores morais e éticos de fato.

Qual é o futuro das gerações que nasceram e foram criadas dentro dessa cultura? Acho que depende de nós que já vimos o que é realmente importante na vida disseminar valores morais e éticos dentro de uma vida saudável física e psiquicamente. Não podemos deixar o mundo sem apresentar propostas para um mundo que jamis será melhor do que já foi, mas que pelo menos possa ser igualmente habitável. Devemos mostrar que mato não é sujo, mas sim é um ambiente vivo. Que água não é lixeira, mas sim fonte de vida. Que tecnologia deve ser criada para facilitar nossa vida e não se tornar a finalidade de viver. Que o mundo, a natureza representa a nossa casa, que nós somos animais como qualquer outro e que se queremos chegar ao futuro devemos aceitar que somos parte deste mundo e que dependemos dele para viver. Que um papel de bala jogado no chão faz diferença sim.

Consciência, amor e humildade, esse deve ser o futuro. Vamos sempre lembrar que a felicidade vem do SER, nada mais é necessário além da escolha de SER FELIZ.

quarta-feira, 27 de março de 2013

E chega o momento de pensar em desisitir do barco...

Ontem, conversando com um amigo, pude constatar uma realidade que é mais comum do que muita gente pensa. Desde a compra do barco dele até hoje já se passaram 3 anos e ainda não conseguiu velejar, é isso mesmo, são três anos e nada de velejar. Vamos aqui mostrar esta história para ajudar a orientar as pessoas que desejam comprar seu veleiro de cruzeiro, moradia ou lazer.
Esse amigo comprou um veleiro de 27 pés, usado e relativamente velho, o que o atraiu foi uma aparência razoável e principalmente um bom preço. Viu o veleiro, gostou e sem conhecer bem o que deveria fazer, empolgou-se e logo comprou. A ideia inicial seria morar boa parte do ano a bordo e velejar pela costa brasileira. Nada demais, aparentemente pequenos consertos e algumas adequações no barco seriam necessárias. Foi aí que começaram os problemas. o que seria uma pintura de fundo revelou osmose no casco que foi preciso corrigir, um trabalho de 10 dias rendeu 6 meses e muito dinheiro envolvido, problemas com a honestidade e capacidade dos prestadores de serviço produziram muito retrabalho e gastos extras desnecessários. Bom, agora seriam necessários consertos e ajustes na cabine, nos equipamentos, instalações  hidráulicas e elétricas. Mais problemas com os prestadores de serviço e com a qualidade dos serviços prestados, muito mais aborrecimentos e retrabalhos intermináveis que se arrastam até hoje, passados mais 2 anos e meio e nada de navegar, o barco ainda está parcialmente desmontado e meu amigo já está desanimadíssimo, pensando em vender o barco e abandonar seu sonho de liberdade.
Trata-se de uma história real que ainda está se desenrolando, mas como essa existem muitas. Situações como essa já aconteceram, estão acontecendo e ainda acontecerão muitas, cabe a você leitor tomar medidas necessárias para evitar ou minimizar os problemas na aquisição, manutenção e utilização da sua embarcação.
Algumas dicas úteis para quem pretende adquirir uma embarcação, principalmente um veleiro:
1- Defina a embarcação de acordo com a sua necessidade e condição financeira, disponibilidade de vaga ou local adequado para realizar manutenção.
2- Quanto menor a embarcação maior será o seu prazer.
3- Verifique a necessidade e disponibilidade de tripulação, é muito comum a necessidade de se velejar sozinho, portanto o barco tem que ter tamanho e ser adequadamente equipado para essa situação, quanto maior mais difícil é manobrar, fundear, conduzir e zarpar em solitário.
4- Caso haja necessidade de reparos, antes de comprar, faça orçamentos, verifique prazos compatíveis com o serviço, se os prestadores de serviço são confiáveis e capazes de executar o serviço. Verifique se há disponibilidade de peças e materiais necessários aos reparos.
5- Não tenha pressa e não se empolgue com qualquer oferta. O tamanho do problema é diretamente proporcional ao tamanho do barco, assim como os prazos e preços de serviços.
Espero ajudar as pessoas a não entrarem em uma fria de maneira desavisada, por inexperiência ou mesmo por empolgação com um sonho.
Tornar um sonho realidade exige planejamento, disciplina e muita disposição.

Uma consideração interessante é com relação ao real uso da embarcação. Devemos nos perguntar se vamos de fato usar o barco com a frequência que desejamos. Essa pergunta é importante ser respondida com critério pois todo barco exige local adequado, atenção e manutenção permanente, quanto maior, maior é o custo e a necessidade de manutenção, assim como serviços especializados. Muitas vezes é mais cômodo mantermos um pequeno veleiro ou mesmo um caiaque a vela para uso frequente e quando houver necessidade de um passeio maior usar os serviços de aluguel de veleiros. é uma dica, mas vale a pena pensar, pois nosso tempo é único, é a nossa vida que está passando e dinheiro nenhum consegue comprar tempo que passou para trazê-lo de volta. Vamos viver com alegria evitando o máximo possível de angústia e aborrecimentos.
Escolha bem seu barco e seja muito, mas muito feliz mesmo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Caiaque a vela veleja mesmo!

Várias pessoas me perguntaram se caiaque a vela veleja mesmo, a resposta é sim, o caiaque a vela veleja mesmo. Na verdade os caiaques adaptados para vela como nós estamos divulgando tem todas as características necessárias para velejar como qualquer veleiro. Nossos caiaques tem bolina, leme, mastro, retranca e vela como qualquer veleiro, obviamente devemos guardar as devidas proporções os caiaques são pequenos e não dispõem de muito espaço por isso simplificamos e otimizamos ao máximo todas as partes de forma que sejam eficientes mas que sejam simples de serem operadas e manuseadas a bordo. Portanto, os caiaques orçam sim. É importante salientar que procuramos mostrar sempre as nossas velejadas para mostrar para todos que os caiaques funcionam bem como veleiro, são simples de operar e muito fáceis de serem transportados. Quem ainda duvida venha nos conhecer e veleje conosco, o pessoal da VELA POPULAR (www.veleirok.blogspot.com, www.hidroglassrio.blogspot.com ) sempre tem muito prazer em receber todos os interessados.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Questões práticas para aquisição de um barco.(1)

Esta é uma publicação baseada exclusivamente na minha experiência para comprar um barco, portanto não esgotarei o assunto, mas pretendo esclarecer alguns pontos importantes na hora de escolher um barco a ser comprado.
(1) Considerações Iniciais.
Antes de se decidir por impulso, pergunte qual a real necessidade a ser suprida pelo barco:
- O barco é para: - lazer / transporte de passageiros / transporte de carga / transporte de passageiros e carga / viagens ou cruzeiros...
- Qual o número de pessoas que estarão a bordo e qual a carga a ser transportada
- Navegará em águas abrigadas, mar aberto (navegação costeira), mar aberto (navegação oceânica entre continentes)
- Qual a necessidade de velocidade a ser desenvolvida pela embarcação. Barco veloz, barco lento.
- Qual a intensidade de uso da embarcação: diária, semanal, mensal...
- Onde o barco vai ficar guardado quando não estiver em uso? Vai ser na marina de um clube, em casa, no trabalho...
- Como o barco será colocado e retirado da água?
Todas estas e várias outras questões devem ser respondidas antes de você decidir qual barco irá comprar. Algumas informações são particularmente vitais, pois muitas pessoas escolhem errado sua embarcação e acabam sem conseguir usufruir. A adequação da realidade de cada um e da necessidade é fundamental. Vamos a alguns exemplos práticos:
a) Uma embarcação com motor de centro/rabeta ou motor de popa, não pode ficar direto na água do mar, tem que ser retirada semanalmente para limpeza das articulações e dutos e adoçamento do motor.
b) Uma vaga náutica seca no Rio de Janeiro pode custar muito mais caro que a própria embarcação, portanto, defina primeiro sua infraestrutura depois defina o barco. Em clubes mais populares uma vaga seca pode custar entre R$20.000 e R$50.000, a taxa de manutenção da vaga pode variar entre R$150 e R$ 600 e um marinheiro para limpar o barco uma vez por semana pode cobrar entre R$100 e R$500 por mês dependendo do tamanho do barco.Portanto o custo pode ser alto demais.
c) Vagas molhadas como em Pier ou Poita podem e devem ser consideradas, pois muitas vezes são mais baratas. Devo relembrar que não é qualquer barco que pode ficar direto dentro d'água. Há também necessidade de limpeza e pintura de fundo com grande frequência em barcos que ficam dentro d'água.

domingo, 13 de janeiro de 2013

É como andar de bicicleta, depois que aprende nunca esquece!

Na sexta-feira, dia 11/01/2013, fomos à Lagoa de Maricá para uma velejada muito especial. O Assucy veio de Maceió nos visitar e marcamos essa velejada. O interessante é que já havia 30 anos que o Assucy não velejava e mesmo assim topou encarar a Lagoa de Maricá com o VeleiroK emprestado pelo Danilo (www.veleirok.blogspot.com). Estava chovendo um pouco, mas o vento estava bem legal no início da velejada, depois foi ficando mais fraco, mas não parou de ventar. Devemos agradecer muito a grande gentileza do Danilo em se disponibilizar e emprestar o VeleiroK. Eu fiz o suporte e a filmagem. Incrível é que mesmo depois de tanto tempo longe da vela o Assucy assumiu o comando e velejou, meio enferrujado, mas velejou. Não é o primeiro e nem será o último a fazer isso, já está mais que comprovado que quando realmente aprendemos a velejar, nunca esquecemos. É como andar de bicicleta, depois que aprende nunca esquece!


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

FELIZ 2013!

Que nossos corações se encham de amor e felicidade, que nós possamos ser melhores pessoas para este ano que se inicia hoje. Que 2013 seja simples e belo!